sábado, 25 de junho de 2016

Os preços do feijão e arroz disparam para os consumidores


Pressionados por problemas climáticos, os preços do prato típico do brasileiro, o feijão com arroz, dispararam neste ano. Isso dificulta a vida do consumidor, especialmente o de baixa renda, que, acuado pela recessão e pelo desemprego, cortou a compra de itens supérfluos no supermercado.

Só o feijão subiu 28%, em média, até maio, segundo pesquisa de auditoria de varejo da GfK, que coleta preços em pequenos e médios supermercados instalados 21 regiões do País, entre capitais e cidades do interior. O mesmo levantamento aponta que o arroz ficou 5% mais caro ao consumidor no período. De acordo com o IBGE, que mede a variação nas capitais o preço do feijão subiu 33,49% no ano até maio e 41,62% em 12 meses.

Mas já existe uma alta de preço do arroz no varejo encomendada. É que a cotação do saco de 50 quilos do arroz tipo 1, em casca, atingiu R$ 44,52 na sexta-feira, o maior valor registrado no Rio Grande do Sul em quase 20 anos, de acordo com o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). E parte do repasse acaba sendo inevitável, principalmente porque se trata de um alimento básico.

“O freio no preço do arroz poderia vir da importação de países vizinhos”, diz Athos Dias de Castro Gadea, gerente do Irga. De toda forma, ele pondera que os problemas climáticos, por causa do fenômeno climático do El Niño, que afetaram a safra do Rio Grande do Sul, o maior produtor do País, também prejudicaram a as lavouras do Uruguai e da Argentina. Neste ano, o Rio Grande do Sul colheu 7,4 milhões de toneladas, com uma quebra de 16% em relação à safra passada.
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